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            Afluente e efluente: entenda aqui quais suas diferenças!

            Publicado em 12 de maio de 2021 | Atualizado em 7 de maio de 2023 SUPERBAC2023-05-07T13:11:17-03:00
            SUPERBAC AMBIENTAL Comentários desativados em Afluente e efluente: entenda aqui quais suas diferenças!

            Quando o assunto é saneamento e tratamento da água, é muito comum nos depararmos com os termos afluente e efluente. Mas é preciso ter atenção porque, apesar de as palavras serem parecidas, os conceitos são bem diferentes. É fundamental entender melhor o que quer dizer efluente, ressaltando as suas diferenças para os afluentes, a fim de decidir sobre as melhores medidas para implementar em sua organização pessoal ou empresarial. Para não deixar dúvidas, neste conteúdo explicamos o que é cada um dos termos e como eles podem ser importantes para a nossa vida. Confira a seguir!

            Quais são as diferenças entre afluente e efluente?

            É comum que haja confusão entre os termos afluente e efluente porque as palavras são muito parecidas e também pelo fato de, em ambas as situações, estarmos nos referindo à água. Mas como dito na introdução, existe uma diferença muito grande nas características dessas águas. Resumindo: afluente é um curso natural de água e efluente é um dejeto derivado da ação humana. Mas explicamos om mais detalhes nos próximos tópicos.

            O que é afluente?

            Basicamente, os afluentes são rios, córregos e cursos d’água menores que deságuam em um rio maior, contribuindo para o seu fluxo e volume. Esses cursos não chegam até o mar, eles fazem parte de uma bacia hidrográfica e participam do processo de drenagem dela. Portanto, estamos falando de água doce encontrada na natureza. Os afluentes também podem servir de recurso para o consumo humano. Você já deve ter ouvido falar em ETA (Estação de Tratamento de Afluentes). Esse tipo de estação faz o tratamento da água retiradas da natureza para torná-la potável para o consumo. Nela, são retirados resíduos, impurezas e micro-organismos, além de feitos tratamentos com cloro e flúor. Isso é necessário porque nem sempre a água dos afluentes é segura para o consumo humano, sendo necessário atingir alguns parâmetros para que possa ser disponibilizada para a população.

            O que é efluente?

            Os efluentes consistem em resíduos gerados pela ação do homem e que podem ser prejudiciais para o meio ambiente e para a população. Esgoto doméstico e dejetos resultantes de processos da indústria e da agricultura são exemplos de efluentes. Eles são o produto da mistura entre a água potável, impurezas, sujeiras, produtos, e outros mais descartados no esgoto. Por isso, os efluentes podem conter elementos químicos, metais pesados e micro-organismos capazes de destruir ecossistemas e intoxicar seres vivos. Logo, a ação das ETEs (Estações de Tratamento de Efluentes) é tão importante. Essas estações coletam essas águas residuais para que elas passem por diferentes processos para separar os resíduos que contêm. O objetivo é alcançar parâmetros de segurança para que essas águas possam ser devolvidas para a natureza sem riscos para o meio ambiente e para o ser humano.

            Qual a relação entre o tratamento de afluente e efluente?

            É importante ressaltar que ambos precisam receber tratamentos adequados. Um efluente descartado na natureza de maneira inadequada pode contaminar afluentes e exigir esforços consideravelmente maiores nos seus tratamentos, implicando em perdas ambientais, sanitárias e econômicas. O tratamento do efluente é um fator-chave para o desenvolvimento de uma sociedade mais sustentável. Contudo, é necessário entender quais são as destinações corretas de cada tipo, uma vez que a técnica de tratamento varia conforme aquilo que compõe o efluente. Como dito, é preciso que essas águas residuais sejam tratadas de modo a eliminar os resíduos que estão contidos nela. Logo, existe diferença entre o tratamento de um efluente de indústria química, por exemplo, e um efluente de origem doméstica.

            Quais as opções de tratamento para efluentes de origem doméstica?

            Esgotos e caixas de gordura são os principais representantes desse tipo de efluente. Apesar de não ser o maior responsável por danos ambientais, ele ainda é capaz de gerar problemas, como a disseminação de doenças. Por isso, é imprescindível a construção de fossas sépticas e sumidouros em localidades sem acesso ao tratamento de água e esgoto público. Além de ter um bom custo-benefício, essas soluções evitam a contaminação de lavouras e lençóis freáticos. Já empresas, como bares, restaurantes, padarias, hotéis e shoppings centers, costumam ter outro tipo de preocupação. As caixas de gordura acumulam resíduos de lavagens da cozinha e causam problemas como entupimentos, odores e atração de insetos. Uma das soluções para o tratamento do excesso de gordura é o tratamento biológico. Ele é realizado com a aplicação de micro-organismos capazes de degradar a gordura, evitando mau cheiro, pragas e possíveis entupimentos nas tubulações.

            Como lidar com efluentes industriais?

            A grande quantidade de resíduos gerados pela indústria é a principal responsável pelos maiores impactos ambientais. Podemos destacar os efluentes industriais derivados da mineração e da indústria alimentícia entre alguns dos mais nocivos, sendo fundamental garantir seu tratamento adequado. Existe no Brasil algumas regulamentações que direcionam o tratamento de efluentes pelas indústrias, fazendo com que muitas delas tenham ETE´s próprias. Assim, a empresa trata seus resíduos de forma específica de acordo com a composição do efluente que ela gera. Com a sustentabilidade se tornando cada vez mais um diferencial de mercado, uma boa prática que diversas empresas adotam é a potencialização da capacidade de suas estações. Isso é feito, por exemplo, por meio de tratamentos biológicos, alcançando melhores resultados de forma economicamente viável.

            Como acontece o tratamento de efluente nas ETEs?

            Como você viu, o tratamento de afluente e efluente também é feito de maneiras diferentes. No primeiro caso, queremos garantir a potabilidade da água para que ela seja consumida, no segundo, queremos eliminar o máximo de resíduos para devolver a água para a natureza sem causar poluição. Para alcançar esse objetivo no tratamento de um efluente, as estações adotam basicamente as etapas de pré-tratamento, tratamento primário, tratamento secundário, tratamento do lodo e tratamento terciário. Veja a seguir de forma resumida como essas etapas funcionam.

            Tratamento preliminar

            Composto por processos físicos que têm por objetivo remover do efluente os materiais em suspensão. São utilizadas as técnicas de gradeamento e de desarenação para separar sólidos mais grosseiros e areia.

            Tratamento primário

            Composto por processos físico-químicos, como floculação, decantação primária e peneira rotativa. O objetivo é fazer a separação de partículas sólidas ou líquidas que ainda estejam presentes na água residual.

            Tratamento secundário

            São realizadas reações bioquímicas por meio de processos anaeróbios ou aeróbios com o objetivo de remover a matéria orgânica da água. No processo aeróbio, há uma decomposição natural que trata a partículas finas em suspensão. O processo anaeróbio realiza a estabilização dos resíduos. O tratamento secundário também é composto pelas etapas que passam pelo tanque de aeração, a decantação secundária e o retorno do lodo e a elevatória do lodo excedente com descarte do lodo.

            Tratamento do lodo

            Essa fase é composta por cinco etapas, que são:
            • adensamento do lodo: visa reduzir o volume produzido;
            • digestão anaeróbica: para destruir ou minimizar a quantidade de micro-organismos patogênicos e estabilizar as substâncias instáveis presentes;
            • condicionamento químico: são aplicados produtos como cal, cloreto férrico, polímeros orgânicos e sulfato de alumínio para estabilizar o lodo;
            • desidratação: é feita a remoção da umidade do lodo por meio de equipamentos como filtro prensa, centrífuga e belt press;
            • secagem: é utilizado o secador térmico para secar o lodo, reduzindo ainda mais a sua umidade e volume.

            Tratamento terciário

            O objetivo é remover outros poluentes presentes nessas águas. O processo varia de acordo com as necessidades de cada efluente. Pode ser realizado, por exemplo, a coloração, a filtração e a ozonização para remover bactérias, entre outros processos de absorção química que reduzem os sólidos inorgânicos, o volume de espuma e removem a cor. Ficou clara a diferença entre afluente e efluente? Também foi possível perceber como é importante o tratamento de ambos para o nosso bem-estar. Mas é fundamental que os processos sejam realizados da forma correta segundo cada aplicação e necessidade. Agora que você já sabe, tem uma boa base para fazer as melhores decisões e escolhas. A SUPERBAC é pioneira no desenvolvimento de soluções biotecnológicas no mercado brasileiro. Se você precisa de uma solução eficiente para o descarte de resíduos do seu negócio, entre em contato com a nossa equipe!
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