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            Entenda as diferenças entre agricultura intensiva e extensiva

            Publicado em 28 de março de 2023 SUPERBAC2023-03-28T10:56:45-03:00
            SUPERBAC AGRO Comentários desativados em Entenda as diferenças entre agricultura intensiva e extensiva

            Você saberia explicar a diferença entre agricultura intensiva e extensiva? Existem muitos degraus que separam as duas modalidades. Entre os principais aspectos a serem considerados estão a área de ocupação e o investimento em tecnologias de produção. Neste artigo, vamos nos aprofundar nos conceitos envolvidos e nas diferenças entre o intensivo e o extensivo. Aqui, você vai descobrir detalhes sobre a história da agricultura extensiva e intensiva e as características que as diferenciam. Além disso, mostraremos alguns exemplos para que seja possível compreender essas diferenças e aspectos distintos. Saiba também as vantagens e desvantagens de cada sistema e que impacto isso traz na produtividade agrícola. Gostaria de compreender um pouco melhor esse assunto? Acompanhe a leitura e fique por dentro!

            Conheça a história da agricultura

            Há mais ou menos 12.000 anos atrás, a agricultura teve início e trouxe mudanças para a sociedade, no seu modo de vida e nas atividades agrícolas. Esse foi o período denominado como Revolução Neolítica, que substituiu os coletores e caçadores por assentamentos permanentes com produção de suprimentos confiáveis de alimentos para atender as primeiras comunidades.

            Surgimento das civilizações

            Com a produção agrícola e esses assentamentos nasceram as primeiras civilizações e cidades, já que os animais e as colheitas podiam atender às demandas populacionais. Em virtude disso, a população global aumentou significativamente e hoje o nosso planeta tem alcança bilhões de habitantes espalhados por praticamente quase todo o globo terrestre. Houve uma combinação de fatores que levou a humanidade a se dedicar à pecuária e à agricultura em diferentes regiões do mundo. No oriente, as mudanças climáticas que ocorreram no final da última era glacial passara a ofertar condições que favoreceram o cultivo de cereais e outros tipos de vegetais usados para a alimentação.

            Plantas selvagens foram domesticadas

            Várias sementes de plantas selvagens, como ervilhas, cevada, soja, e trigo começaram a ser cultivadas nas lavouras. As frutas como os figos e outras sem sementes também passaram a ser plantadas. Desse modo, teve início uma transição da coleta dos frutos produzidos pela natureza para o cultivo que levou a um estilo de vida mais sedentário. Assim, as aldeias passaram a ter casas com ferramentas simples para o processamento de grãos. Os cultivadores descobriram formas interessantes para cultivar painço, arroz e outros grãos, além de criar técnicas para controlar incêndios e inundações capazes de arrasar as áreas cultivadas para produzir milho, abóboras e outras plantas derivadas.

            Criação de animais

            Em conjunto com as técnicas agrícolas, foram desenvolvidas metodologias para criar animais e suprir as necessidades de gordura ou carne que servem de alimento. As comunidades do crescente fértil situada próxima do Iraque, Irã e Turquia investiram na criação de suínos, ovinos, caprinos e bovinos que foram domesticados durante a Revolução Neolítica. Os rebanhos de cabras e outros animais acompanharam a expansão da agricultura na Europa e revolucionaram a sociedade da Idade da Pedra. Os agricultores migraram para outras regiões e impactaram a criação do gado e o desenvolvimento pecuária leiteira. A princípio, as pessoas não tinham tolerância à lactose, mas houve uma mutação natural que permitiu o consumo do leite.

            Crise global

            Nos últimos séculos, a população global cresceu de modo desenfreado e ocasionou uma crise global de fome que afeta os países não desenvolvidos. O crescimento explosivo requer novos investimentos em soluções tecnológicas que sejam capazes de aumentar a produção agrícola na fazenda, na pequena, média e grande propriedade rural, sem causar danos à natureza.

            Saiba quais são as características da agricultura intensiva

            A agricultura intensiva é um sistema de produção muito adotado em propriedades de pequeno e médio portes, que têm por objetivo principal a lucratividade. Por isso, buscam uma alta produtividade em um curto espaço de tempo. Veja a seguir alguns aspectos desse tipo de atividade rural.

            Uso intenso de maquinários pesados

            Para alcançar esse nível de resultados, o produtor rural faz intenso uso de máquinas agrícolas, insumos, implementos e tecnologias aplicadas às diferentes operações do campo. Em vista desse nível de investimentos, a agricultura intensiva acaba sendo muito comum em países desenvolvidos, que detêm mais recursos para esse fim.

            Produtividade elevada

            Mas também é encontrada em países em desenvolvimento e subdesenvolvidos, especialmente aqueles que produzem para exportação. A agricultura intensiva consegue atingir uma alta produtividade por hectare, ou seja, produz bastante em um espaço cada vez menor de plantio — onde reside o foco na produtividade e em operações de preparo do solo e colheita mais ágeis e eficientes.

            Redução da mão de obra

            Assim, será comum observar implementos agrícolas como roçadeiras, plantadeiras, aradeiras, pulverizadores, tratores, caminhões, entre outras máquinas. Essa mecanização reduz de forma muito significativa a quantidade de mão de obra no campo e aumenta a necessidade de trabalhadores mais especializados, que conheçam as técnicas mais avançadas e a operação das máquinas.

            Técnicas de produção aperfeiçoadas

            Entre as principais vantagens da agricultura intensiva estão a alta produtividade para atender à demanda da população e o aperfeiçoamento das tecnologias e técnicas de produção. A agricultura intensiva conta com maior eficiência operacional, aproveitando ao máximo espaços menores de ocupação e reduzindo desperdícios de insumos.

            Cuidados com recursos naturais

            Por outro lado, existe uma grande preocupação em relação ao impacto de agroquímicos utilizados nos processos de fertilização e no controle de pragas. Por isso, tem havido um cuidado cada vez maior com a sustentabilidade dos recursos naturais, técnicas de irrigação que evitem o desperdício de água e a utilização de fertilizantes e defensivos biológicos para minimizar os danos.

            Compreenda os principais aspectos da agricultura extensiva

            A agricultura extensiva é um sistema de produção agrícola que adota técnicas mais convencionais nas operações. Em vista disso, não alcança altos níveis de produtividade, de modo que é direcionada para o mercado interno ou para a subsistência do produtor. É possível ver nesse tipo de agricultura, tanto em pequenas quanto em grandes propriedades, um largo emprego da mão de obra humana e baixo nível de mecanização. Assim, uma das principais características desse sistema é a ausência de novas tecnologias, como sementes alteradas ou agroquímicos. A agricultura extensiva tem suas vantagens e desvantagens. Por exemplo, seus meios de produção não exaurem os nutrientes do solo e buscam meios naturais para controlar pragas. Por outro lado, perde em vantagem competitiva pela baixa produtividade.

            Confira as diferenças da agricultura intensiva e extensiva

            Dadas as principais características dos dois sistemas de produção, entenda mais claramente as principais diferenças entre agricultura intensiva e extensiva.

            Uso da tecnologia

            Na agricultura intensiva, há uma larga aplicação da tecnologia com o objetivo de elevar a produtividade da lavoura. É comum o emprego de sementes e mudas selecionadas e modificadas a fim de garantir maior resistência a pragas e melhores condições nutricionais. Existe um grande investimento em biotecnologia, como modificações genéticas de sementes e fertilizantes avançados. Além disso, tecnologias de irrigação, drenagem e outros meios de mecanização aprimoram e agilizam as operações. Já na agricultura extensiva, são adotados instrumentos rudimentares e com maior emprego de mão de obra humana. Os níveis de mecanização são baixos ou nulos.

            Valor dos investimentos

            A agricultura intensiva é caracterizada por altos investimentos em recursos tecnológicos e em insumos. Esses custos estão atrelados à alta produtividade, que compensa o subsídio. Por outro lado, a agricultura extensiva trata-se de uma modalidade com poucos meios para fazer investimentos. Como uma agricultura de subsistência ou familiar, tecnologias caras e mais avançadas não são adotadas.

            Necessidade de trabalhadores

            A maior parte da mão de obra que trabalha no sistema de agricultura intensiva é qualificada. Uma vez que a adoção de máquinas é muito comum, a quantidade de trabalhadores é reduzida e boa parte deles está concentrada em áreas mais técnicas, de operação e manutenção do maquinário. Por esses mesmos motivos, a agricultura intensiva sente forte carência de mão de obra especializada no campo, pois muitos dos que buscam qualificação direcionam-se para as cidades em busca de melhores condições de trabalho e salários mais atraentes, principalmente os mais jovens. A agricultura extensiva, por sua vez, usa pouca mão de obra especificada. A maior parte dos trabalhadores apresenta baixa qualificação técnica e a necessidade desse trabalho manual é maior, uma vez que há baixo investimento em mecanização.

            Produtividade

            As tecnologias do agronegócio em conjunto à atuação de trabalhadores especializados tornam a produtividade da agricultura intensiva altamente produtiva — na verdade, esse é o seu principal objetivo. O produtor rural direciona seus recursos para garantir o máximo de eficiência produtiva e operacional. A agricultura extensiva não tem condições de chegar próximo à produtividade alcançada pelo sistema intensivo. A baixa qualificação da mão de obra e o baixo nível de investimentos em tecnologias não permitem elevar os resultados da lavoura. Por essa razão, a agricultura extensiva acaba perdendo vantagem competitiva no mercado. Isso não quer dizer necessariamente que a produção seja baixa. Em determinadas circunstâncias, como condições climáticas adequadas, baixa infestação de pragas e boa nutrição do solo, a produção pode ser elevada. Em lavouras maiores, é possível colher toneladas de grãos, por exemplo.

            Ocupação de terras

            A fim de ganhar mais eficiência, a agricultura intensiva usa praticamente todo o solo disponível na propriedade e todo o trabalho é otimizado por meio de maquinários e técnicas bem-planejadas. Em contrapartida, a agricultura extensiva tem uma ampla quantidade de terra, mas com baixa utilização. Por esse motivo, acaba sendo menos eficiente e produzindo proporcionalmente um volume bem inferior ao sistema intensivo. Em razão dessas diferenças entre agricultura intensiva e extensiva, essa última modalidade é utilizada por agricultores que não têm condições para investir e aprimorar seus meios de produção. Entenda as diferenças entre agricultura intensiva e extensiva? O tipo intensivo é o grande responsável por atender à demanda por alimentos no mundo. No entanto, as duas modalidades são essenciais para a subsistência da população que reside no campo ou nas cidades. Ambas permitem que os produtores rurais busquem o auxílio da tecnologia e invistam em sustentabilidade. Se você gostou do nosso conteúdo, não perca mais nenhuma postagem. Assine nossa newsletter e receba uma notificação por e-mail sempre que houver novidades por aqui!
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