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            Entenda como funciona o tratamento biológico de efluentes e quais são suas etapas!

            Publicado em 13 de dezembro de 2021 | Atualizado em 9 de junho de 2022 SUPERBAC2022-06-09T19:25:05-03:00
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            Os efluentes podem ser industriais ou domésticos. No primeiro caso, temos a água de lavagem, a água residuária, o lodo líquido, o efluente propriamente dito e o chorume de aterros classe II. No segundo caso, temos a caixa de gordura, a fossa séptica e o efluente sanitário. O tratamento dos efluentes depende das características químicas, físicas e biológicas deles, de acordo com a natureza dos poluentes que serão retirados e/ou das atividades que serão aplicadas para o tratamento. Neste artigo, vamos explicar como funciona o tratamento biológico de efluentes. Conheça mais detalhes sobre o assunto!

            O que é o tratamento biológico de efluentes?

            O tratamento biológico de efluentes é um processo usado para evitar que os resíduos passem por descarte indevido, que venha a comprometer o meio ambiente. O processo acontece por meio da degradação da matéria orgânica existente nos efluentes, que são digeridos por microrganismos que atuam na primeira fase de decomposição.

            Como funciona o tratamento biológico de efluentes?

            O tratamento biológico de efluentes ocorre em uma infraestrutura que possibilita sua eficácia e, assim, oferece algumas vantagens. Uma dessas vantagens é o aumento na capacidade de tratamento sem que exista um aumento do espaço destinado ao processo. Isso resulta do fato de esse tipo de tratamento possibilitar a absorção das substâncias mais difíceis. Para se certificar sobre a possibilidade de tratamento, os efluentes são submetidos a testes de laboratório e devem cumprir leis federais e estaduais. Também não podem gerar impacto negativo na estação de tratamento de esgoto (ETE) nem no esgoto tratado que, depois, será lançado nas fontes de água (rios, mares). O tratamento tem início com a chegada dos efluentes por caminhão tanque. São avaliadas as seguintes características: pH, cor e odor. Depois de analisar os resultados e fazer o preenchimento do check-list, a equipe libera os efluentes, que passam por um extenso processo até o descarte no meio ambiente e até o aproveitamento do lodo no preparo da compostagem.

            Qual é o objetivo desse tipo de tratamento?

            O objetivo do tratamento biológico de efluentes é remover a matéria orgânica que está dissolvida e em suspensão, transformando-a em sólidos sedimentáveis, chamados de flocos biológicos, e em gases. De forma básica, esse tipo de tratamento repete fenômenos que acontecem na natureza, mas em um período bem mais curto.

            Quais são as etapas do tratamento biológico?

            O tratamento biológico de efluentes cumpre as seguintes etapas:

            Gradeamento

            A etapa inicial é a passagem pelo gradeamento para a remoção dos sólidos grandes e pequenos. Os sólidos devem ser removidos nessa etapa para que as outras etapas fiquem protegidas, bem como as tubulações e as bombas. As grades evitam a passagem de papel, pedaços de madeira, trapos, plásticos e outras coisas.

            Elevatória

            Nessa segunda etapa, entra em cena o poço de elevatória (também chamado de poço de recalque). É um grande tanque provido de válvulas e de bombas que contornam as diferenças na topografia do terreno.

            Caixa de areia

            A função da caixa de areia é atuar como filtro, ou seja, ela consegue reter os sólidos de menores dimensões que não são retidos no gradeamento. Essa caixa tem uma velocidade de fluxo baixa, permitindo, assim, a deposição da areia e de outras partículas no fundo, que sempre passam por um processo de limpeza e raspagem. Os resíduos removidos são remetidos para aterros sanitários licenciados porque não podem ser reaproveitados em nenhum outro processo.

            Lagoas aeradas

            Essa é a etapa mais delicada e mais importante do tratamento biológico de efluentes. Através de difusores, o ar é soprado e um sistema automatizado controla a vazão. É necessário que o oxigênio dissolvido seja suficiente para garantir a existência de bactérias e outros seres microscópicos aeróbios (que são denominados de biota). Eles se responsabilizam pelo consumo e pela digestão dos materiais orgânicos poluentes. É uma fase bastante delicada do tratamento, considerando que variações na biota podem interferir no trabalho de digestão do esgoto. Essa etapa leva, em média, três dias.

            Lagoas de decantação

            As bactérias e os outros microrganismos se reúnem em flocos pequenos e vão, juntamente com o esgoto, para as lagoas de decantação, que constituem a quinta etapa do tratamento. Nessa fase, o período de detenção é de um dia, aproximadamente. Nesse prazo, os flocos, cuja densidade é mais alta, decantam, formando, assim, o que se chama de lodo. O esgoto tratado, cumprindo os requisitos estaduais e federais, segue para seu destino, ou seja, é devolvido ao meio ambiente (lançado em mares ou rios). 

            Dragagem

            Para que o lodo não seja acumulado em excesso, as lagoas de decantação passam pela etapa de dragagem. A dragagem impede que o lodo seja levado, juntamente com a água tratada, para os rios ou os mares.

            Secagem e tratamento do lodo

            O lodo que passa pela dragagem ainda se encontra no estado líquido, com aproximadamente 3% de sólidos. A fim de que os flocos aumentem de tamanho e adquiram mais firmeza, acrescenta-se polímero ao lodo. Desse modo, torna-se mais fácil separar o líquido usando centrífugas de grande porte. A passagem pelas centrífugas confere ao lodo o estado de pasta, com cerca de 20% de sólidos.

            Compostagem

            Finalmente, chegamos à última etapa do tratamento biológico de efluentes. O lodo resultante dos processos na estação de tratamento de esgoto possui um elevado percentual de matéria orgânica: um pouco de macronutrientes (nitrogênio, fósforo e potássio, o NPK) e muitos micronutrientes. Dessa forma, ele se destinado ao agronegócio. Uma solução eficiente e ambientalmente correta, além de econômica. Para isso, aplica-se o processo de compostagem. A compostagem é um processo que degrada e estabiliza a carga orgânica de diferentes materiais, entre os quais o lodo gerado nas ETEs biológicas. Essa degradação ocorre por meio de microrganismos aeróbios existentes no próprio material. Mas também existe a compostagem anaeróbia. Isso nos leva ao nosso próximo e último ponto a abordar neste texto.

            Quais são os principais processos biológicos de tratamento?

            Os principais processos biológicos de tratamento de efluentes são:
            • aeróbios: processos que precisam da atuação de microrganismos que dependem do oxigênio para viver, sendo representados pelos lodos ativados e suas variantes (lodos ativados convencionais, de aeração prolongada, lagoas aeradas facultativas e aeradas aeróbias);
            • facultativos: processos que são efetuados pelo uso de filtros biológicos, biocontactores e biodiscos (biofilmes) e por lagoas aeradas facultativas e sintéticas (os biocontactores também realizam processos aeróbios);
            • anaeróbios: processos que precisam da atuação de microrganismos que não dependem do oxigênio para viver, sendo representados pelos biodigestores e lagoas anaeróbias.
            Explicamos, assim, da forma mais clara e sucinta, como ocorre o tratamento biológico de efluentes e sua importância para o meio ambiente e para a economia. O que achou do conteúdo? Esclareceu suas dúvidas? Se você estiver precisando realizar uma gestão eficiente e segura de resíduos, contrate uma empresa especializada. Aproveite e entre em contato conosco para saber mais informações sobre nossos serviços de tratamento de efluentes!
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